O nome Montevideu surgiu crê-se quando em 1520 durante a expedição que levaria o grande navegador Português Fernão de Magalhães a descobrir/cruzar o estreito que hoje tem o seu nome, um gajeiro da sua frota, exclamou “monte vi! Ou monte vide eu!” ao avistar um monte que se assemelhava a um chapèu no local onde mais tarde foi fundada Montevidéu e onde já em 1515 o Português João Dias de Solis e sete dos seus homens haviam desembarcado tendo ali sido mortos com flechas e devorados pelos índios.
Posteriormente, uma expedição Portuguesa de 300 homens e vários navios comandada por Manuel de Freitas Fonseca é enviada com a missão de ocupar em nome de Portugal a área onde mais tarde surgiu Montevideu.
Em 22 de Novembro de 1723, Freitas Fonseca e os seus homens chegam ao local onde mais tarde surgiu Montevideu e edificam um Forte nesse local mas que no entanto não tiveram tempo de construir devidamente em função da falta de alguns materiais de construção assim como devido ao cerco gradual por parte dos Espanhóis (força de 800 homens) e dos ataques frequentes a que também eram entretanto sujeitos por parte dos Indios.
Perante tais adversidades, mal equipado, sem apoio naval e em grande inferioridade numérica, decide abandonar Montevideu, dirigindo-se para o Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, Fonseca e os seus homens são presos, por ordem do governador Aires Saldanha, acusados de fracasso.
Contudo, mais tarde, mais concretamente em 20 de Janeiro de 1817, as tropas Portuguesas comandadas por Carlos Frederico Lecor, entraram triunfalmente em Montevideu ocupando a cidade ficando assim consequentemente a mesma na posse de Portugal. (a imagem mostra um quadro reproduzindo a entrada triunfal em Montevideu das tropas Portuguesas comandadas por Lecor)
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