Nos Séculos XVI a XIV, Portugueses e Espanhóis disputaram territórios na América do Sul.
Na realidade ambos os países tentavam então expandir ao máximo a sua área territorial no continente, graças não só a expedições de ocupação e reconhecimento que lhes legitimizava a posse de territórios, mas também pela força da conquista resultante de confrontos militares travados entre ambos e em muitos casos também contra Ingleses, Franceses e Holandeses.
A então assinatura de alguns tratados entre Portugal e Espanha previlegiando dessa forma a vertente diplomática, desempenhou igualmente durante certo período um papel importante na definição da posse e demarcação de muitos territórios.
Durante esse periodo, várias foram as fantásticas expedições de “descobrimento” efectuadas pelos Portugueses, especialmente as que desenrolaram-se no “cenário” do Amazonas.
Uma das mais “épicas” foi concerteza a do Português Pedro Teixeira, homem que os índios Brasileiros chamavam “Curiua-Catu”, (Homem Branco Bom) que comandando mais de 2000 pessoas em cerca de 70 grandes canoas, partiu de Gurupá, a 28 de Outubro de 1637, tendo subido os rios Amazonas e Negro e chegado à cidade de Quito, actual capital do Equador, voltando a Belém do Pará 26 meses depois da partida onde chegou a 12 de Dezembro de 1639.
No seu regresso e numa das margens do Rio Napo, na confluência com o Rio Aguarico, Pedro Teixeira fundou em 15 de Agosto de 1639 o povoado de Franciscana em pleno território do actual Equador, tendo então Pedro Teixeira tomado posse daquelas terras para a coroa Portuguesa, tendo-se lavrado auto, que foi assinado pelos padres Jesuítas Espanhóis da expedição Cristovão de Acuña e André de Artieda.
Foi um feito extraordinário para a época
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