quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Douala - CAMARÕES
Douala é a capital económica, a maior e uma das mais importantes cidades dos Camarões que está localizada no leste do país nas margens do Golfo da Guiné no Oceano Atlântico, mais concretamente no estuário do Rio Wouri.
A cidade é a capital da provincia de Littoral e do departamento de Wouri.
Os Portugueses foram os primeiros Europeus a chegar aos Camarões através duma expedição comandada pelo navegador Português Fernando (ou Fernão) Pó que lá chegou no ano de 1472.
Os Portugueses, atingiram o local onde mais tarde veio a ser Douala e navegaram pelo Rio Wouri acima tendo então baptizado este rio com o nome de Camarões devido à abundãncia destes crustáceos existente nas suas águas, derivando daí também o nome com o qual o país foi mais tarde baptizado.
Douala foi fundada pelos Portugueses a partir duma feitoria que estes lá estabeleceram em 1640.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Franciscana - EQUADOR
Na realidade ambos os países tentavam então expandir ao máximo a sua área territorial no continente, graças não só a expedições de ocupação e reconhecimento que lhes legitimizava a posse de territórios, mas também pela força da conquista resultante de confrontos militares travados entre ambos e em muitos casos também contra Ingleses, Franceses e Holandeses.
A então assinatura de alguns tratados entre Portugal e Espanha previlegiando dessa forma a vertente diplomática, desempenhou igualmente durante certo período um papel importante na definição da posse e demarcação de muitos territórios.
Durante esse periodo, várias foram as fantásticas expedições de “descobrimento” efectuadas pelos Portugueses, especialmente as que desenrolaram-se no “cenário” do Amazonas.
Uma das mais “épicas” foi concerteza a do Português Pedro Teixeira, homem que os índios Brasileiros chamavam “Curiua-Catu”, (Homem Branco Bom) que comandando mais de 2000 pessoas em cerca de 70 grandes canoas, partiu de Gurupá, a 28 de Outubro de 1637, tendo subido os rios Amazonas e Negro e chegado à cidade de Quito, actual capital do Equador, voltando a Belém do Pará 26 meses depois da partida onde chegou a 12 de Dezembro de 1639.
No seu regresso e numa das margens do Rio Napo, na confluência com o Rio Aguarico, Pedro Teixeira fundou em 15 de Agosto de 1639 o povoado de Franciscana em pleno território do actual Equador, tendo então Pedro Teixeira tomado posse daquelas terras para a coroa Portuguesa, tendo-se lavrado auto, que foi assinado pelos padres Jesuítas Espanhóis da expedição Cristovão de Acuña e André de Artieda.
Foi um feito extraordinário para a época
domingo, 22 de agosto de 2010
Makanga - MALAWI
O Malawi é um país da África Oriental, limitado a norte e a leste pela Tanzânia, a leste, sul e oeste por Moçambique e a oeste pela Zâmbia.
O país era anteriormente conhecido por Niassa ou Niassalândia
Cabe aos Portugueses a glória de terem sido os primeiros Europeus a visitar a região.
Com efeito uma expedição comandada pelo Português Gaspar Bocarro atingiu a área em 1616
No século XVIII, Portugal tomou posse do reino de Makanga através do seu representante Pedro Caetano Pereira, tendo mais tarde, mais concretamente em 1887, estabelecido um governo militar Português em Makanga
sábado, 21 de agosto de 2010
Sirião (Thanlyin) - MYANMAR
Thanlyin é o actual nome da antiga cidade chamada “Syriam”.
No século XVII, os Portugueses chamavam-na “Sirião”.
A cidade foi ocupada por Portugal de 1602 a 1613, através da acção de conquista levada a cabo pelo Português Salvador Brito de Nicote que entretanto lá construiu uma alfândega, um forte e uma igreja cujas ruínas ainda hoje subsistem (ver imagem ao lado).
Sirião chegou a assumir alguma relevância no então contexto regional, conforme se pode deduzir quando em 13 de Setembro de 1608, o Vice-rei da India, Rui Lourenço determinou que todos os navios vindos da Costa do Coromandel, Ceilão e Índia fossem pagar direitos à alfândega de Sirião, sob pena de perderem as cargas.
Monterey - MÉXICO
A cidade foi fundada em 1577 com o nome de Santa Lucia pelo Português Alberto do Canto e Dias de Vieira (conhecido pelos Mexicanos como “Alberto del Canto”).
Foi no entanto abandonada durante um breve período devido à fuga da sua população que frequentemente era vítima de ataques por parte dos indios.
Mais tarde foi reocupada graças novamente à acção de outro Português.
Com efeito, em 1582, o Português Luís Carvalhal (conhecido pelos Mexicanos como “Luís Carvajal de La Cueva” ao qual se refere a estátua equestre mostrada na imagem ao lado) que em 1520 havia chegado ao México com mais de 100 famílias Portuguesas afim de povoar o nordeste do país, ocupou novamente a cidade mudando-lhe o nome para “San Luis Rey de Francia”
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Feira (Luangwa) - ZÂMBIA
Tal como em tantas outras regiões por esse Mundo fora, os Portugueses foram os primeiros Europeus a visitar o território.
Embora muito frequentemente se afirme que o primeiro registo de uma visita de Europeus à Zâmbia tenha sido a do Português Manuel Caetano Pereira que lá chegou em 1796, existem contudo dados que nos permitem assegurar que os Portugueses não só lá tinham chegado como inclusivé lá se tinham instalado anteriormente.
Na realidade, apesar de existirem rumores sobre a presença na área dos Jesuítas Portugueses já no século XVI, é contudo só a partir de 1720 que registos escritos se referem à presença dos Portugueses num local que se chamaria “Feira”.
O estabelecimento propriamente dito dos Portugueses na área, está contudo comprovado quando em Outubro de 1788 os Portugueses estabeleceram-se em Mukariva (Mucariva) no local que constaria nos mapas da Zâmbia com o nome de “Feira” e que corresponde á actual Luangwa, pelo que a fundação e consequente ocupação inicial desta cidade foi da responsabilidade de Portugal.
Em 1801/1802, tal estabelecimento foi completamente amuralhado pelo Capitão José Pedro Diniz, onde então se construiu uma igreja.
Existem também informações, que comprovam que os Portugueses estabeleceram uma colónia ocupada por uma força militar a Este de Luangwa no distrito de Lundazi, num local situado junto a uma ribeira chamada Mwatizi.
domingo, 15 de agosto de 2010
Suaquém (Suakin) - SUDÃO
Suaquém era um porto "protegido do exterior" pela sua perigosa entrada (um labirinto de rochedos submersos, de baixios, de bancos de areia e de recifes de coral, constituíam então a defesa natural de Suaquém).
No entanto o magnífico porto de Suaquém, tão abrigado como uma lagoa, poderia oferecer ancoradouro para duzentos navios.
Em 1541 o Rei de Suaquém era um negociante que usurpara o trono depois de ter enriquecido.
A cidade estava no entanto sob protecção dos Turcos (então inimigos dos Portugueses), a quem pagava metade dos seus chorudos direitos alfandegários (o porto de Suaquém, como empório comercial, apenas podia comparar-se a Lisboa conforme foi testemunhado por D. João de Castro que então a visitou).
Em 1541 uma esquadra Portuguesa comandada por Estevão da Gama (na qual também participava D. João de Castro) dirigiu-se a Suaquém.
Os Portugueses subiram o Mar Vermelho seguindo ao longo de uma costa solitária em que as planícies ondulantes se estendiam a perder de vista.
Lançando a sonda, os navios palpavam cautelosamente, o percurso, sempre através de recifes e de bancos de areia e ilhotas baixas, em que se viam, de vez em quando, aldeias miseráveis.
No entanto a partir de certo momento, prosseguir à vela tornou-se praticamente impossível, pelo que a esquadra colheu o pano das galés e continuou a remos.
Uma vez chegados a Suaquèm, os Portugueses tomaram esta cidade tendo-a ocupado durante 10 dias.
Por temor aos Portugueses, aquando da chegada destes à cidade, O inimigo havia evacuado rapidamente a cidade fugindo para o interior abandonando dinheiro e haveres o que se tornou “uma festa” para as tropas Portuguesas que assim os saquearam tendo posteriormente incendiado a cidade bem como os navios Muçulmanos que se encontravam no porto.
Durante o período de ocupação, D. João de Castro anotou as marés á luz do Lua; desenhou o porto e mediu o ângulo do Sol seis vezes por dia.
sábado, 14 de agosto de 2010
Montevideu - URUGUAI
O nome Montevideu surgiu crê-se quando em 1520 durante a expedição que levaria o grande navegador Português Fernão de Magalhães a descobrir/cruzar o estreito que hoje tem o seu nome, um gajeiro da sua frota, exclamou “monte vi! Ou monte vide eu!” ao avistar um monte que se assemelhava a um chapèu no local onde mais tarde foi fundada Montevidéu e onde já em 1515 o Português João Dias de Solis e sete dos seus homens haviam desembarcado tendo ali sido mortos com flechas e devorados pelos índios.
Posteriormente, uma expedição Portuguesa de 300 homens e vários navios comandada por Manuel de Freitas Fonseca é enviada com a missão de ocupar em nome de Portugal a área onde mais tarde surgiu Montevideu.
Em 22 de Novembro de 1723, Freitas Fonseca e os seus homens chegam ao local onde mais tarde surgiu Montevideu e edificam um Forte nesse local mas que no entanto não tiveram tempo de construir devidamente em função da falta de alguns materiais de construção assim como devido ao cerco gradual por parte dos Espanhóis (força de 800 homens) e dos ataques frequentes a que também eram entretanto sujeitos por parte dos Indios.
Perante tais adversidades, mal equipado, sem apoio naval e em grande inferioridade numérica, decide abandonar Montevideu, dirigindo-se para o Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, Fonseca e os seus homens são presos, por ordem do governador Aires Saldanha, acusados de fracasso.
Contudo, mais tarde, mais concretamente em 20 de Janeiro de 1817, as tropas Portuguesas comandadas por Carlos Frederico Lecor, entraram triunfalmente em Montevideu ocupando a cidade ficando assim consequentemente a mesma na posse de Portugal. (a imagem mostra um quadro reproduzindo a entrada triunfal em Montevideu das tropas Portuguesas comandadas por Lecor)
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Kuwait City - KUWAIT
O Kuwait é um pequeno país do Médio Oriente situado no Nordeste da Península Arábica e tem fronteira a norte e oeste com o Iraque, a leste com o Golfo Pérsico, do outro lado do qual se estendem as costas com o Irão e a sul com a Arábia Saudita. A capital chama-se Kuwait.
À poucos anos atrás o país ficou tristemente mediático em virtude da invasão de que foi vítima por parte dos Iraquianos que então originou a 1ª. intervenção militar Ocidental aliada contra o Iraque de Saddam Hussein.
A cidade foi construída a partir do local onde existia um Forte Português que lá havia sido edificado no início do século XVI pelos Portugueses que ocuparam o local durante um breve período de tempo, usando-o como base para se aventurarem mais para Norte.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Catifa (Al-Qatif) - ARÁBIA SAUDITA
Graças à sua posição estratégica, Qatif desde a antiguidade já atraía imensos forasteiros.
Com efeito, por lá andaram Caledónios, Assírios, Babilónios, Hititas, Fenícios etc.
No Século XVI, a expansão do império Otomano no Golfo Pérsico, fez temer os Portugueses (então inimigos dos Otomanos) que assim viam ficar ameaçadas algumas das suas possessões na área.
A cedência aos Otomanos de uma fortaleza por parte das autoridades de Qatif foi então encarada pelos Portugueses como sendo uma eminente ameaça aos seus interesses na região visto que dessa forma os Otomanos em Qatif, ficavam estabelecidos a uma curta distância de Ormuz, que dessa forma ficava vulnerável face a algum possível ataque do inimigo.
Nesta conformidade, os Portugueses organizaram uma grande expedição com cerca de 1300 homens cujo comando foi confiado a D. Antão de Noronha a quem foi incubida a missão de tomar Qatif.
Em 1551 as forças Portuguesas comandadas por D. Antão de Noronha impuseram um cerco à fortaleza de Qatif (imagem ao lado) e após uma semana de ataques obstinados, os Turcos renderam-se tendo os Portugueses consequentemente conquistado Qatif.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Agweidir em Uadem (Ouadane) - MAURITÂNIA
Os Portugueses que desde de cerca de 1440 já haviam atingido a Mauritânia, começaram por fixar-se no litoral, precavendo-se assim contra as então frequentes acções de pilhagem por parte dos Mouros que caracterizava a época aquando da exploração dessa região.
Os Portugueses que começaram por se dedicar á pesca nestas paragens tentaram estabelecer relações comerciais com os Mouros.
A região era no entanto pobre e não possuía nenhum recurso susceptível de sustentar um movimento comercial “sério” daí que os Portugueses viram-se forçados a procurar as rotas caravaneiras que comercializavam escravos do Sudão e ouro o que inevitavelmente os forçou a se deslocarem do litoral para o interior onde só aí os contactos com tais caravanas eram possíveis.
Sendo assim deslocaram-se para Ouadate no interior onde edificaram comandados por Rodrigo Reinel, um Forte Português em pleno deserto do Sahara, mais concretamente em “Agweidir”, cujas ruínas ainda subsistem.
Em “Adrar” num local conhecido por canavial vive a tribo Portuguesa (os Teziguê) que são nada mais do que os descendentes de alguns daqueles Portugueses que se deslocaram do litoral para o interior.
Em 1995 faleceu com 101 anos, Dedê Silveira, avó de Sidi Elbousse o então chefe da tribo que por duas vezes teve que confirmar ao Rei Juan Carlos de Espanha que tinha a certeza que a sua tribo era efectivamente de origem Portuguesa quando este o visitou em 1994 afim de insistir muito com Sidi para que esse lhe dissesse se tinha mesmo a certeza de tais origens, visto Juan Carlos ter achado que até podiam ser de origem Espanhola.
Santo André (Sassandra) - COSTA DO MARFIM
sábado, 7 de agosto de 2010
Bassorá (Al-Basrah) - IRAQUE
Desde os inícios do Séc. XVI que já se manifestava por parte dos Portugueses um interesse relativamente a Bassorá.
Os contactos/relações entre Bassorá e os Portugueses datam de 1515, quando em Setembro desse ano Seyyid Muhamed, emissário do Seyh de Bassorá foi a Ormuz propôr uma aliança a Afonso de Albuquerque.
Os Portugueses aceitaram e mais tarde retribuíram a visita enviando em 18 de Junho de 1517 e 15 de Agosto de 1521, João de Meira a Shatt-Al-Arab propondo, tornar Bassorá tributária de Portugal, o início de relações comerciais entre Bassorá e Ormuz e a construção de uma Fortaleza em Shatt-Al-Arab, tendo a cidade desde então ficado vinculada aos Portugueses.
Em 1529, no seguimento a um pedido de ajuda de Râsid Ibn Maqâmis, “senhor” de Bassorá que mantinha um diferendo com o Seyh dos Gevâzires que lhe havia tomado dois fortes, os Portugueses “tiveram” que intervir militarmente em Bassorá através de forças comandadas por Belchior de Sousa Tavares.
Entretanto, porque o mesmo Maqânis não concordou entregar aos Portugueses, todos os navios que estavam em Bassorá que tivessem tripulantes Turcos, conforme era exigido por Belchior de Sousa Tavares, este advertiu-o antes de regressar a Ormuz “pondo a fogo” algumas povoações da embocadura do Shatt-Al-Arab.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Ingonish - CANADÁ
Tal missão foi atribuída ao navegador Português João Alvares Fagundes, natural de Viana do Castelo.
Ingonish situa-se ao longo da costa Nordeste da ilha de Cabo Bretão (Cape Breton Island) que faz parte da provincia de Nova Scotia no Canadá.
Mais tarde, cerca de 1647, Nicolas Denys o governador da ilha Cape Breton, restaurou um forte Português abandonado que havia encontrado na ilha, mais concretamente em “San Pedro”.
La Paz - BOLIVIA
A sua capital é La Paz que localiza-se no oeste do país, a 3660 metros de altitude.
Em 1821, na sequência da ocupação Napoleonica na Espanha, o império Espanhol na América estava desintegrando-se e as tropas dos Sul Americanos Simon Bolivar e António José Sucre, que já tinham libertado a Colômbia, Venezuela e o Equador do domínio Espanhol, estavam-se aproximando da Região do Alto Peru.
Temendo a carnificina que as tropas "libertadoras" poderiam causar na população local, em Junho de 1822, os três governadores dos departamentos do Alto Peru reuniram-se em Cuiabá (Capitania do Mato Grosso/Brasil) e pediram ao seu governador que tomasse partido junto ao príncipe regente (futuro D. Pedro) para que ocupasse o território em favor de Portugal.
Era melhor (pensavam os governadores) ser ocupado por uma nação de carácter monárquico do que se aventurar numa frágil e incerta república.
Tropas Portuguesas estacionadas na Capitania de Mato Grosso foram enviadas para a região.
Foi pois na sequência destes acontecimentos que entre os meses de Julho-Dezembro de 1822, La Paz, capital da Bolívia foi brevemente ocupada por Portugal.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Freetown - SERRA LEOA
Já em 1447 o Português Álvaro Fernandes havia avistado a costas daquilo que é hoje a Serra Leoa.
O país deve o seu nome ao navegador Português Pedro (ou Pêro) de Sintra a quem é contudo atríbuido o descobrimento oficial do país em 1460 e que assim o baptizou devido a uma das suas elevações que observada do mar, se assemelhava a uma leoa assim como pelo o trovejar próprio da época das chuvas que lhe trazia à memória os rugidos daquele animal.
Em 1495 os Portugueses erigiram um forte num local onde mais tarde veio ser Freetown a actual capital do país.
Os Portugueses ocuparam o território e por lá se mantiveram durante muitos anos a desenvolver as suas actividades comerciais de tal maneira que ainda hoje se podem encontrar em Freetown alguns vestígios da presença Portuguesa.
Entre outros, um dos legados Portugueses é o velhinho farol que se situa na "Peninsula de Aberdeen".
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Ba-Phnom - CAMBOJA
Tal como em muitos outras partes do Mundo, os Portugueses foram os primeiros Europeus a lá chegar.
Desde o Séc. XVI que já existiam contactos entre Cambojanos e Portugueses.
Em 08 de Junho de 1513, O rei de Portugal D. Manuel informou o então Papa Leão X que Afonso de Albuquerque tinha sido visitado em Malaca (Malásia) por embaixadores do rei de Camboja. É também por essa altura (entre 1512 e 1513) que Tomé Pires descreveu o Camboja, país que Fernão Mendes Pinto visitou em 1540 e também descreveu na sua famosíssima obra “peregrinação”.
O Camboja e mais concretamente as suas costas ficaram “imortalizados” na mente de alguns Portugueses por lá ter sido onde o nosso grande poeta Luís de Camões naufragou em 1560, salvando-se a si e a “Os Lusíadas” a nado no Rio Mekong.
Muitos foram os missionários Portugueses que por lá andaram a evangelizar. O primeiro dos quais foi Frei Gaspar da Cruz nascido em Évora, que lá chegou em 1555.
Mais tarde, muitos foram os Portugueses que para lá foram atraídos afim de actuar como mercenários (os primeiros foram Diogo Veloso, Pantaleão Carneiro, Francisco Machado, Francisco de Sagrego, Diogo Chaves de Canizares e outros).
Foi graças á sua acção preponderante na guerra, que em 1598 foi dada a Diogo Veloso a provincia de Ba-Phnom de que foi governador.
O rei do Camboja, deu a Diogo Veloso da “ilha de Choro do Mar do Rio de prequelapo até a ponta de Troi Polon” para que o mesmo lá erigisse uma fortaleza em nome do Rei de Portugal.
Em 1934, afim de perpetuar a memória de Diogo Veloso, foi erigido um busto em sua honra numa praça pública de Neak-Luong, á vista de monte de Ba-phnom. (Imagem ao lado)
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Porto Seguro (Agbodrafo) - TOGO
No século XVI, surgiram factores externos na história do país, nomeadamente o desenvolvimento do comércio costeiro principalmente o do tráfico de escravos que alteraram profundamente as estruturas sociais e políticas do “país”
Foi pois na sequência de tais acontecimentos que por essa altura, os Portugueses fundaram ao redor dum forte que lá haviam erigido, uma cidade a que deram o nome de Porto Seguro.
“Porto Seguro” é a actual cidade “Agbodrafo” que situa-se no sul do Togo entre o Oceano Atlântico e o Lago Togo.
Tor (At Tûr) - EGIPTO
Em 1541, uma flotilha de navios Portuguesa comandada por Estevão da Gama tomou a cidade.
Os frades Gregos da igreja cristã do Monte Sinai, chorando de alegria devota cairam nos braços dos Portugueses igualmente emociados.
"Fora por milagre do Senhor", diziam os frades, que em sua vida puderam ver cristãos verdadeiros nesta terra, vindos para combater os inimigos da Fé! "Nunca se sonhara com tal coisa desde o principio do Mundo".
Foi nesse local, mais precisamente na igreja situada no Monte Sinai que perante os frades Gregos, armou-se cavaleiros alguns dos mancebos que participavam na expedição entre os quais estava Álvaro de Castro (filho de D. João de Castro que também estava presente).
Foi de tal maneira prestigiante este feito, que D. Estevão da Gama, mandou que fôsse registado o facto na sua pedra tumular e D. Álvaro de Castro comemorou o facto glorioso acrescentando a roda de Santa Catarina no escudo da família.