Contrariamente
aquilo que erradamente muitos apregoam, Portugal nunca na sua história foi conquistado por Espanha.
Com efeito,
o que sucedeu foi uma união dinástica (de 1580 a 1640) em que as coroas de
Portugal e outros reinos da Peninsula Ibérica
uniram-se sob a governação do mesmo monarca na sequencia da morte do
então jovem rei de Portugal D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir que havia
originado uma crise de sucessão em virtude daquele não ter deixado descendência
Como tal,
infelizmente para Portugal, o herdeiro do trono foi o tio Castelhano do falecido Rei Português D. Sebastião que assim herdou o trono de Portugal que assumiu ostentanto o título de rei D. FILIPE I de Portugal.
Pelo que em
1580 as tropas de Filipe I (Felipe II nos outros reinos da Peninsula Ibérica) ,
não entraram nunca em Portugal como tropas Espanholas (visto que Espanha não
existia como tal).
As tropas de Felipe II , entraram em Portugal, para assumir os direitos de Filipe I de Portugal somente após aquele ter sido proclamado Rei de Portugal pela Junta do Reino que tinha sido instituida pelo Cardeal-Rei D. Henrique antes deste falecer.
Não existe um único documento Português em que alguma vez Filipe I ou Filipe II assinassem como Rei de Espanha.
Sempre assinaram como Rei de Portugal e Algarves de aquém e além mar
Desde a formação de Portugal que os Portugueses jamais foram súbditos de um rei que não fôsse o de Portugal.
As tropas de Felipe II , entraram em Portugal, para assumir os direitos de Filipe I de Portugal somente após aquele ter sido proclamado Rei de Portugal pela Junta do Reino que tinha sido instituida pelo Cardeal-Rei D. Henrique antes deste falecer.
Não existe um único documento Português em que alguma vez Filipe I ou Filipe II assinassem como Rei de Espanha.
Sempre assinaram como Rei de Portugal e Algarves de aquém e além mar
Desde a formação de Portugal que os Portugueses jamais foram súbditos de um rei que não fôsse o de Portugal.
Na realidade,
nunca os Portugueses foram súbditos ou parte de Espanha.
Contudo, muitos são os historiadores Espanhóis que destacando esse período da união dinástica tentam transmitir aquela ideia de uma grande Espanha poderosa, lamentavelmente corroborados até um certo ponto por alguma historiografia Portuguesa que ao apregoar tal ocupação enfatiza a situação promovendo assim a questão da unidade Nacional.
Contudo, muitos são os historiadores Espanhóis que destacando esse período da união dinástica tentam transmitir aquela ideia de uma grande Espanha poderosa, lamentavelmente corroborados até um certo ponto por alguma historiografia Portuguesa que ao apregoar tal ocupação enfatiza a situação promovendo assim a questão da unidade Nacional.
Mais tarde, no século XVIII, ironicamente registou-se um
facto histórico que curiosamente está muito pouco divulgado.
Na sequência
da
Guerra da Sucessão de Espanha, que ocorreu entre 1701 e 1714, em que Portugal ,
fazia parte da Grande Aliança, conjuntamente com a Inglaterra, Áustria e
Holanda, o exército Português comandado por António Luís de Sousa, 2º Marquês das
Minas invadiu Espanha e após ter percorrido ao longo de 3 meses de operações, cerca
de 500 km durante os quais mais de 8.000 prisioneiros e 100 peças de artilharia
foram capturados, na sequência dos vários combates que tiveram lugar contra as
forças Franco-Espanholas comandadas pelo Duque de Berwick, as tropas do Marquês
das Minas tomaram a cidade de Madrid em 28 de Junho de 1706.